
Eu perdi. Nada mais é como antes. A vida passa, as coisas mudam. Você era tão presente na minha vida e agora é como pó, areia que o mar afoga, mexe e remexe, nunca mais trazendo de volta. Eu soltei o amor que eu sentia no vento, que o levou a alturas que eu jamais alcançarei, para nunca mais pegá-lo de volta. Eu não sabia se era necessário te largar desse jeito, mas foi momentâneo, se existia outra saída, ela não se manifestou. Agora já foi, os sentimentos se perderam na caminhada, mais que perigosa, impercorrível. Deixo rosas pretas caírem no chão, que pareciam tão leves, mas caem como chumbo, para nunca voltarem as minhas mãos na cor branca, leve, parecendo um pássaro gorjeando nas alturas, correndo pelo céu azul. E no final de tudo, quando chego à linha de chegada da caminhada sofrida, lágrimas que não pude conter durante a viagem formam o rastro do caminho de volta, que me faz correr até as pétalas caídas, pegá-las, fazê-las se tornarem brancas novamente. Não satisfeita, subo as alturas para pegar o amor, voando oito dias atrás dele, encontrando-o no maior jardim do mundo, onde as flores não podem esconder toda sua beleza e fraqueza, o mel que as cobre é tão doce e singelo, mostrando claramente o amor. Ainda sim não está tudo bem, então nado pelos sete mares atrás do pó, da areia em que eu te transformei, pois percebi que sem ela eu não poderia viver. Nem toda água que entrava em meu pulmão através de meu nariz era capaz de me matar pela força de vontade que eu tinha de te encontrar. Te achei nas cores do mar, que demonstravam toda a alegria que você me trazia, toda a felicidade que eu tinha por te ter e toda a euforia que eu sentia ao te ver. Era um arco íris, o mais belo arco íris de todo o universo. Mas não havia acabado. Após pegar o pó, eu precisava te encontrar, colocaria em seu coração as pétalas, o amor e o pó, para poder te pedir desculpas por ter feito isso com você e assim, sermos felizes novamente. Fui à praça onde nos encontrávamos, à escola, ao cinema que adorávamos ir, mas você não estava em nenhum destes lugares. Voltei para casa para descansar e continuar minha busca por você no dia seguinte, quando de repente eu te vejo, deitado no muro de minha casa.
- Matheus, o que faz aqui ? – Digo.
- Desde o dia em que você foi embora, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja você. Quando você foi embora, eu tive a esperança de que você pudesse voltar, sentei em seu portão para te esperar. Eu não como e não durmo desde o dia em que eu sentei aqui, porque o meu amor por você saciou a minha vontade de comer e dormir. Giovanna, não me deixe novamente, eu não sei se eu fui o melhor para você, mas eu dei o melhor de mim.
- Eu roubei o seu amor, seus sentimentos, roubei até mesmo um pouco de você, soltando-os no mundo, para nunca mais te ter.
- O meu amor e os meus sentimentos por você são infinitos e o infinito você não conseguiu roubar. O pouco de mim é muito pouco em relação ao seu menor átomo e eu vivo de você Giovanna, você é o meu ar. Sendo assim, o que você roubou de mim é muito pouco para me matar.
- Matheus, me perdoa, eu nunca devia ter feito isso, em todos os momentos que eu tentava te perder eu queria cada vez mais ter você. (Estico os braços e abro as mãos, mostrando tudo o que eu havia roubado). Pegue, tudo o que eu roubei.
Então, ele passa tudo aquilo pelo seu rosto, sua nunca, seu cabelo, finalizando em sua barriga, subindo cada vez mais, tendo como ponto de chegada, seu peito esquerdo.
- Gi, está tudo bem, o que eu mais quero agora é ser feliz com você, somente com você.
- Eu te amo. Vamos fazer algo novo, vamos ver o mar.
- Espere. Eu preciso fazer isso. Vem cá...
E assim, o beijo mais puro e sincero e dado, tendo como base, o amor.
- Matheus, o que faz aqui ? – Digo.
- Desde o dia em que você foi embora, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja você. Quando você foi embora, eu tive a esperança de que você pudesse voltar, sentei em seu portão para te esperar. Eu não como e não durmo desde o dia em que eu sentei aqui, porque o meu amor por você saciou a minha vontade de comer e dormir. Giovanna, não me deixe novamente, eu não sei se eu fui o melhor para você, mas eu dei o melhor de mim.
- Eu roubei o seu amor, seus sentimentos, roubei até mesmo um pouco de você, soltando-os no mundo, para nunca mais te ter.
- O meu amor e os meus sentimentos por você são infinitos e o infinito você não conseguiu roubar. O pouco de mim é muito pouco em relação ao seu menor átomo e eu vivo de você Giovanna, você é o meu ar. Sendo assim, o que você roubou de mim é muito pouco para me matar.
- Matheus, me perdoa, eu nunca devia ter feito isso, em todos os momentos que eu tentava te perder eu queria cada vez mais ter você. (Estico os braços e abro as mãos, mostrando tudo o que eu havia roubado). Pegue, tudo o que eu roubei.
Então, ele passa tudo aquilo pelo seu rosto, sua nunca, seu cabelo, finalizando em sua barriga, subindo cada vez mais, tendo como ponto de chegada, seu peito esquerdo.
- Gi, está tudo bem, o que eu mais quero agora é ser feliz com você, somente com você.
- Eu te amo. Vamos fazer algo novo, vamos ver o mar.
- Espere. Eu preciso fazer isso. Vem cá...
E assim, o beijo mais puro e sincero e dado, tendo como base, o amor.
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